Cotidiano Serelepe

Surpresas e sustinhos da minha vidinha sem-sal

quarta-feira, março 28, 2007

O Esmalte do Poder

Não sei direito qual é a conexão, mas sempre que uso unhas vermelhas meu humor melhora sensivelmente e as coisas a minha volta também! Seguinte: a Comissão deliberou que vai esperar pacientemente que as forças do mal façam 'cabum' por si mesmas enquanto cuidamos dos preparativos de todas as nossas frescuras! Só me irrito com o cinismo do presidente da comissão do lado de lá, mas nós, do lado de cá, estamos cada vez mais unidas e seguras de que vaidar tudo certo!
O bom de tudo foi que fechamos, finalmente, com a empresa e redigimos o Estatuto. As idéias para o convite estão caríssimas, porém óóótemas. Já conseguimos várias colaborações dinheirísticas no Livro da Esperança e todo mundo tá trabalhando na busca de um paraninfo cheio da grana! Enfim, a coisa está caminhando...
Concomitantemente, começou o Estágio de Observação de Inglês no Central e meu professor regente é bem legal. É doido, mas é gente boa. Não sei se recordam, mas o do ano passado, de Português, foi realizado a toque de caixa e meu relatório conseguiu um mísero 7,5. Este ano vai ser diferente! Nem que eu tenha que usar esmalte vermelho até o dia da formatura!

domingo, março 25, 2007

Oscilações

Essa semana o meu humor esteve semelhante ao da última batatinha do reino dentro de um sacão de batatinhas do reino!
Quando assisti a 'Separados pelo Casamento', achei bem interessante aquela história de a chefe da mocinha dar 24h pra ela ficar triste. Fiz isso comigo pra ver se dava certo, mas eu não consigo. Tristeza minha é um negócio que começa como uma punhalada e, a medida que a ferida vai fechando, a tristeza vai passando.
Fui 'esfaqueada' na quarta à noite pelo grupo dos formandos sem solenidade. Eles querem boicotar a gente espalhando que nossos desejos pra uma solenidade bonita são frescuras caras demais pras condições de todos. que tudo não passa de ostentação. E eu sozinha lá... o restante da Comissão (que tem trabalhado pra caramba!) estava combatendo em outrs frentes. Cheguei em casa muuuuito mal e permaneci assim durante toda a quinta.
Quando eu estou triste não gosto de ver, nem conversar com ninguém. Não gosto de responder perguntas. Não faço perguntas. Não sorriu. Fico uma péssima compainha e não acho que deva submeter ninguém a isso, então fico em casa e só saio quando não tem jeito.
Pra completar minha existência de batatinha do reinho, estou há algum tempo, pensando numa frase que li numa das minhas andanças bloguísticas.
Se toda panela tem sua tampa, será que eu sou uma tigela?!
Ando tããão carente meupai!

quarta-feira, março 21, 2007

O sexto sentido e a 'miséra' do Orkut!

Obs importante: Eu tô com sono, mas preciso escrever pra dormir, senão não vai gerar a noite feliz! Se vc não entender nada, dê um desconto e leia de novo!
Que eu sinto muita saudade de Gu não é novidade - às vezes é tanta que eu choro sem explicação dizível- e que eu uso o Orkut como fonte de informação também não é de hoje. Um dos últimos posts do perdiapaciencia, de nov/2005, diz respeito à minha recusa ao convite que ele me fez no Orkut pouquinhos meses depois de casar-se com Rachel. Ano passado, no dia da Lavagem do Bom Fim, eu tive a chance de ser a ÚNICA pessoa da nossa antiga galera que viu o casal feliz. E depois dizem que Murph não me ama!
Então que sábado, indo pro chá de fraldas de Mari, PC falou algo sobre Cau e Sam serem o casal que ela tinha esperança de ver de novo, mas agora ja tá todo mundo casado, então lhufas. Cau já tem um bb lindo e a esposa de Sam tá grávida. Me deu curiosidade de saber se Gu já realizou o maior sonho da vida dele tb! Em abril faz dois anos que ele casou e este foi o prazo que ele mesmo se impusera para preparar um filho. É aí que entra o meu amigo Orkut! Resolvi adicioná-lo como amigo.
Na época da minha recusa eu dei uma boa olhada no perfil dele, nas caras de felizes das fotos, nas comunidades, nos recados... E fiz a mesma coisa no da esposa, caláro! Tudo muito harmonioso, como eu torcia para que fosse. Eu quero muito mesmo que ele seja feliz, né hipocrisia não, é sério. Dessa vez, as mudanças no perfil começaram pela falta do estado civil, mas até aí, vá lá. Recados, poucos. Dois por mês. E lá no idos de dez do ano passado, um recado da esposa reclamando que ele tava trabalhando muito. Fui à página dela. Solteira. "Oxe, tá de brincadeira! Ela é brincalhona que eu sei!" Fui ver as fotos. Se antes havia inúmeras dele, tecendo mil elogios, agora são relativas ao Carnaval em Fortaleza, para o qual ela foi sozinha com uma galera. No perfil, paixão pela vida, morando só... Isso tá muito estranho porque eu não consigo acreditar.
Mais estranho ainda é o troço que eu estou sentindo. É uma mistura de tristeza por ele e uma réstia de esperança. A tristeza vem de eu saber o quanto ele acalentou esse sonho durante anos, do quanto ele leva esse lance de casamento a sério. E a esperança vem da idiotice, eu sei. Mó nada a ver, eu sei. Ainda que eles tenham se separado (tomara que... ah, sei lá!), enfim, ainda assim, não significa que a escolhida serei eu. Antes fosse, mas não dá pra afirmar.
Não sei o que sentir. Estou suspensa decidindo se é susto ou surpresa. Mas deixei um scrap pra ele, pedi desculpas pela resusa da outra vez e o convidei pra ser meu amigo de Orkut. Foi isso que eu fui fazer lá, não foi? Agora é esperar...

quinta-feira, março 15, 2007

Eu queeeero!!!


UNEB e Cefet promovem Congresso Nacional de Educação Superior Indígena: Autonomia e Protagonismo – Inscrições até 16/março, Campus XVIII, em Eunápolis

terça-feira, março 13, 2007

Outra DR! Post enorme, como toda DR!

Então que a gente brigou outra vez! Foi domingo retrasado, no aniversário de Rafa, filhote da Patty, e por um motivo idiota, mas absolutamente necessário para que minha saúde continuasse em pleno funcionamento porque eu ODEIO ter certezas veladas! Lembram da proposta que ele havia me feito? Pois. Minha resposta já estava prontinha na cabeça, mas eu não havia encontrado as palavras certas e, digamos, o motivo da briga só fez manter aquilo que já estava programado dentro de mim. Ok, brigamos, mas ele estranhou que eu continuei sorrindo, brincando e até abracei na hora de ir embora. Oras, não estávamos sozinhos, não havia tempo pra o assunto render e minha certeza foi confirmada. Pra quê melhor?!
Na segunda eu acordei com dor de cabeça e ela ficou comigo o dia inteiro. À noite, ele ligou pra falar sobre uma entrevista de Clarice Lispector na tv. Depois ligou de novo pra comentar a entrevista e, lógico, falar mais sobre o dia anterior (como se eu não conhecesse a peça!) "Se a gente não casar mesmo, vou ter que casar com uma mulher parecida com vc, sabia?" Evidentemente, a primeira reação é soltar uma gargalhada, mas daí veio a explicação e os motivos para rir se foram. "Tem coisas que só fazem sentido com você por perto! Poesia, música, filmes, certas conversas, falta de palavras...(e aí falou do filme) Seu problema é que você está muito chata ultimamente! Pode ser essa sua dor de cabeça, mas, desde ontem você está muito chata!"
Revoltei! Nem lembro direito como foi, mas eu sei que falei um monte e minha dor de cabeça aumentou estratosfericamente! Depois nos acalmamos e, falando de outras coisas, eu achei que era o momento de proferir meu veredicto. Juro que foi do modo mais calmo do mundo, sem alterações de voz, nem afetação. Juro que foi com o melhor grupo de palavras que encontrei! "Sabe aquilo que vc me propôs? ... Concluí meus pensamentos a respeito e creio que não vai dar não... Estou num momento da minha vida que não posso perder tempo com frustrações. Concordo que há situações que não faz sentido compartilhar com outras pessoas, mas isso incorre, outra vez, naquela história dos 50% de mim que vc gosta. Só que eu não sou incompleta e nada me garante que, cedo ou tarde, você acorde e diga, de novo, 'o que é que eu tô fazendo com essa doida?!' Desculpe, mas vc não me dá o que eu mais preciso: segurança. Hoje, o que mais nos afasta não são nem as nossas diferenças, nem sua ranhetice, nem minha chatice. É a sua instabilidade."
O incrível não foi ele concordar com meus motivos, foi dizer que "diante disso, não havia nada que ele pudesse fazer, uma vez que eu já havia tomado minha decisão!" Revoltei de novo! "Como não, cara pálida? Esse é justamente o tipo de atitude que confirma minhas palavras. Se tem alguém que pode mudar isso, como parte interessada, é você. (pausa para protestos infundados) De onde veio a proposta? De você. Eu lhe dei meus motivos lógicos para não aceitar. Caberia a você, se quisesse mesmo, me convencer pela lógica de que as coisas não são exatamente como eu vejo!"
No fim do telefonema, ele disse que no domingo, mesmo tendo discutido, ele diria que me amava. Aí, quase que a mulher aqui acaba, mas fiquei na minha. No dia seguinte, fui assistir "Letra e Música" e é fofinho como ele disse que era. Fiquei pensando no que ele disse e coisas passaram na minha cabeça:
coisa1- Verdade- Esse não o tipo de sentimento-gripe, com um ciclo de vida virótico. Não uma coisa que aparece ou desaparece do dia pra noite. Se ele ia dizer no domingo, é porque já sentia no sábado e continuou sentindo na segunda-feira, quando me disse e, provavelmente sentiria durante algum tempo.
coisa2- Mentira - Ele é muuuuito inteligente e sabe que eu derreto com palavras. Ele está sem a mãe e sem namorada. Nós temos essa relação estranha de parasitismo mutualista que, de uma forma ou de outra, massageia o ego.
coisa3- Fomos chamados pra cantar no casamento de Lílian, mas, devido a essas estranhesas, concluimos que não ia ser legal pro casamento de ninguém se a gente fosse cantar!
Mas... Eu dou um jeito de pensar que todo mundo merece a minha benevolência e liguei pra ele na saída do cinema e falar sobre a coisa1 e repensar a coisa3. Ele se disse que parou pra pensar em tudo o que eu disse e ficou muito magoado com tudo. Disse que queria conversar de perto, mas falou tanto por telefone que eu fiquei na dúvida sobre o quê ainda faltava ser dito. Aí, perguntei : "Pra quê vamos nos ver mesmo?" Foi um desastre tão grande que eu desci do busão chorando e cheguei na faculdade com o rímel escorrendo pelas bochechas! Agora o sentimento/pensamento que está em mim, e creio que nele também, é: "Se arrependimento matasse, nunca teria dito 'Oi' pra ele"

sexta-feira, março 09, 2007

Abóboras, querido diário! Abóboras!

Pessoas, eu tenho amigas celebridades! Dita, a chilena que abandonou Salvador e se mandou pra Sergipe, tá no site da UNIT. Pra não procurar tanto, nem ter que ler a reportagem toda, ela é a morena-amarela da 4ª foto! A outra célebre criatura é Lilica que deu entrevista pra edição de ontem do Correio da Bahia. Infelizmente, não tem foto na edição on line, mas ela me ligou do meio da estrada pra eu comprar o jornal pra guardar pras meninas. Tá linda a foto dela, sentada numa mesa de escritório com os apetrechos engenherísticos! O texto* está machista, mas a foto é de meia página! Ok,ok, este não é exatamente o tipo de comentário que se vê sair de dentro de mim, comumente, mas olhem de novo o título...

*Especial Mulher/Meta é obter melhores salários ( a parte de Lilica começa em 'Domínio masculino em queda')

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Hoje, na aula de Teologia, no primeiro horário da manhã, o Pe. Rubens disse que nunca gostou do Lula, mas que, depois que assumiu o governo, o Presidente anda fazendo de tudo para aparecer! "O reinado dele será só de 8 anos. Ele não pode querer lutar contra a Igreja, que já está aí há 2000 anos. ridícula a atitude dele ontem!" Isso tudo porque Lulinha abraçou a causa da campanha de incentivo ao uso de preservativo durante os Jogos Panamericanos! O discurso foi engraçado e exagerado, mas a causa é muito válida. Dá até pra perdoar o Lulinha...

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E a formatura está caminhando... Anteontem éramos 12, hoje somos 15! Aconteceu a primeira reunião com a empresa da UFBA, a mais barata de todas, mas que não oferece nada além do trivial. Para mim, não fedeu, nem cheirou. Outras empresas se apresentarão na próxima semana e este assunto deve ser resolvido até a próxima quinta. Eu tive a idéia de rifar uma noite num motel desses beeem falados por R$3 e o povo gostou. Acharam maluquice no início, mas gostaram! Estou bem mais animadinha, já comecei a escrever meu texto de agradecimento individual e vou sugerir aos 14 que façam o mesmo pra evitar a gafe da 'colega' do post aí de
baixo!

segunda-feira, março 05, 2007

Eu vou ser uma velha ranzinza!

Acho o cúmulo uma pessoa ter que estar na faculdade às 7 da madrugada de um sábado de sol (aluguei um caminhão)! Evidentemente cheguei atrasada, mas foi importante porque fiquei no pátio mesmo, em reunião com a versão atualizada da Comissão de Formatura. deliberou-se que, devido ao número ridículo de gente interessada em fazer a Solenidade, nós vamos procurar a Reitoria da Federal mesmo e fazer a coisa 'só pra não passar em branco'. Tô retada da vida, claro! Pensei tantas coisas legais pra essa formatura, estava tão ultra-empolgada... e no final, como diria Rita Lee: 'tudo vira bosta!
À noite fui pra formatura de Letras da Jorge Amado; a faculdade onde o Jean, do BBB, dava aulas. A turma enooooorme, os clips bem feitos, o discurso cheio de conteúdo da profª Marinize Prates, uma gênia da Teoria da Literatura, e eu com um aperto no coração porque na minha não vai ter nada daquilo. Não é inveja. Não quero que a formatura de ninguém seja uma merda, só não gostaria que minha fosse! Eu nem ia pra essa formatura. A convidada, na real, foi mainha, já que a formanda é amiga dela. Mas nem seria por isso que eu não ia, nem porque era níver de Xambinho, lááá longe, no Uruguai. Eu não ia porque o texto de agradecimento dela tava muito mal redigido!!! É isso mesmo, tava horrível e cheio de erros básicos!
Seguinte: eu não sou perfeita e cometo muitos deslizes, mas eu não escrevo 'muito obrigado'. Tem gente que não sabe que essa expressão é variável em gênero, mas estudantes de letras sabem e formandos têm obrigação de saber!! Tem gente que não sabe que o plural de curriculum é curricula e não curriculuns, mas todo mundo sabe que in memorian é uma expressão latina que não se escreve in memÒria! Esse tipo de coisa me irrita, me deixa com vergonha por eles, me faz querer esganá-los com minhas mãos porque essas criaturas, pasmem, são professores e são meus colegas de profissão. tô azeda! percebeu, né?