Cotidiano Serelepe

Surpresas e sustinhos da minha vidinha sem-sal

quinta-feira, junho 26, 2008

"There's no place like home"

Foi isso o que a Samantha falou em "Sex and the City - O Filme" e eu fiquei pensando em todas as verdades que essa declaração comporta. Foi maravilhoso ver as luzes da minha cidade, sentir o cheiro do mar, o vento, o calorzinho, ouvir o meu sotaque naturalmente reverberado em outras vozes. E minha mãe, a pessoa que eu mais amo no mundo todo. A pessoa que eu pensei que nunca nunca mais decepcionaria, com quem eu nunca mais teria uma discussão que fosse. Mas, como ela disse, eu não mudei nada nesses cinco meses, então nós continuamos divergindo, mesmo quando eu sei que ela está certa.
Voltei pra casa e os olhares de expectativa parecem mais ávidos do que eu esperava que estivessem. Recebi o carinho dos amigos, da família e até de vizinhos que nunca falaram comigo. Para todos eu sorrio. Para todos eu preciso sorrir, afinal, voltei para casa, mas a vontade de só sentar e chorar continua dentro de mim como se fosse um estado permanente. Não adianta falar, não adianta escrever, não há porque compartilhar uma dor se isso não a fará diminuir.
Essa semana ouvi, de novo, que eu não sou uma ilha, que eu me cobro demais e que eu devia deixar as pessoas demonstrarem sua boa vontade para comigo e confiar nelas. Ok, Ok, eu concordo - devia mesmo- mas será que é muito, muito difícil de entender que eu não consigo achar legal importunar as pessoas com problemas insolúveis?! Meu problema - aliás, um dos meus muitos problemas - é acreditar que se eu me meto num problema, é minha responsabilidade sair dele.
Há certas atitudes que não podem ser revistas, não saram com um mero pedido de desculpas. Agora responda você: o que faria se um deslize seu acarretasse problemas insolúveis para uma série de pessoas que você ama e fizesse escurecer os olhos do seu grande amor? Hein, hein?

quarta-feira, junho 11, 2008

Em Brasília, 19h!

* Aconteceu que eu ganhei de presente do Moisés uma gripe galopante e passei meu aniversário com o 'dariz endubidásso'. Fui pra cama cedo e fiquei pensando... Eu ando tão, mas tão mal humorada que se eu não tivesse doente não ia deixar as pessoas se aproximarem tanto de mim. Não ia perceber o carinho delas. Eu fui tão paparicadinha... Ganhei chazinhos de gosto horrível com mel, visitinhas na porta do quarto, todos os restinhos de remédios que o pessoal ainda tinha nas bolsas e, lógico, sem força pra ser grosseira com ninguém, eu tava um amor!
* Mesmo doente eu fui pras aulas munida de uma garrafa d'água, um rolo de PH, casaco e, naquela sala horrível de fria, eu piorei. Depois do almoço, quando voltei pro quarto, havia um vaso com lírios laranjas, uma caixa de Ferrero Rocher e um cartão que minha mainha mais linda do mundo mandou pra mim. A-do-rei as flores porque só veio uma aberta e as outras, em botão, foram abrindo ao longo da semana. Tá tããão linda! A pena é que ela pega toda a umidade do quarto à noite e a gente fica doida bebendo água a madrugada toda, mas enquanto minha colega de quarto não perceber isso eu não vou deixar minha florzinha lá fora correndo risco de ser comida de bichinho não! Sobre os chocolates, sei não, acho que eu sou pobre mesmo! Eu gosto de chhocolate, sabe? Gosto de qualquer um, mas prefiro aqueles sem nada, só o chocolate mesmo. se fosse um monte de Baton Garoto eu ia faiscar!!!
* Essa semana, a última, estamos fazendo o projeto de gramática-dramática. Tá marromeno dificíl, o de Fonologia foi pior. O problema é que essa pró é mais chata, mais exigente que a Giselle da novela das seis e mais difícil de achar que o FHC quando era presidente. Tô indo, tô indo... só sei que sexta-feira, meio-dia, aconteça o que acontecer, eu imprimo, entrego e vou terminar de fazer minhas malas pra ir pra minha casa mais linda do mundo!!!

* Eu sei, o texto tá ridículo, mas é só pra registro.

segunda-feira, junho 02, 2008

Niver

Poizé, é amanhã e vai ser um dia de 'nãos'. Dia de não ter minha mãe por perto, de não ficar acordada esperando o primeiro minuto do dia 3 (se eu fizer isso, não aguento o pique das aulas). Vai ser dia de não ganhar uma cartinha da minha mãe chorona, de não receber 1349 telefonemas (porque o telefone não pega). Vai ser só mais um dia...