Quando esse filme estreou, e todo mundo foi ver; meu melhor amigo, Rafa, praticamente me proibiu de seguir a multidão. Ele disse que eu não tinha estrutura, estava frágil por um término recente e doloroso, então eu sairia da sala com raiva do mundo! Sempre acredito no que Rafael diz de mim e só hoje me senti madura o suficiente para assisti 'Closer'. Não estou com raiva do mundo porque, infelizmente, ele é feito de humanos. Todos peculiares, todos iguais a mim.
Talvez valha a pena dizer que terminei com Júnior na última quarta-feira e foi surpreendente ouvir a Natalie Portman dizer "Não te amo mais. Adeus." e, mais adiante, "Sou eu quem termino. Eu que deveria lhe deixar." Estive nas duas situações. A diferença é que primeiro me deixaram e, na quarta, eu deixei alguém que gosta muito de mim pelo simples fato de não poder corresponder. Mariana chegou a argumentar que eu poderia continuar e que a convivência faria com que o sentimento aparecesse, mas eu não vivo sem minhas borboletas e todo mundo aqui sabe que elas estavam longe nos últimos 3 meses.
Mas eu, finalmente, entendi a obsessão dos 'Viana Pimentel' pelo Damien Rice, embora afirme, com mais veemência ainda, que a música é deprimente! Enfim, entendi e gostei do filme, mas vou assistir outra vez para pensar a respeito dele.
Sobre o título do post, surgiu numa conversa com um atual amigo sobre relacionamentos e coisas que tornam as pessoas egoístas. Conluimos, embora não tenhamos falado com estas palavras, que as mesmas estrelas têm significado diferentes para um casal de apaixonados e um astrônomo. Nem esse nem aqueles podem ser donos das estrelas, mas cada um tem estrelas só para si.
Quanto a mim, estou letárgica. Vou entrar em mais uma daquelas fases de 'busca', só que, dessa vez, só volto pra superfície depois de me achar. De verdade.
Desejem-me sorte.