Cotidiano Serelepe

Surpresas e sustinhos da minha vidinha sem-sal

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Família ê, família á

Passei o findi na casa de meu pai. Interessante como as coisas mudam de figura quando, em vez de 3 ou 4, você passa 48 horas dentro de uma casa com pessoas que, em tese, são próximas. O motivo pra eu ter ido foi o primeiro aninho da minha sobrinha mais nova, Duda, filha da minha irmã do meio. Abre parênteses- Todo mindo acha estranho quando eu digo que Tati é minha irmã do meio, já que ela é mais velha que eu. O negócio é que somos 3: primeiro veio Janaína, depois Tatiana, e eu sou a caçula. Tati ficou no meio, oras!-Fecha parênteses.
Bom, por sugestão de minha irmã mais velha, fui pra lá no sábado pra ajudar com os docinhos, lembrancinhas e tal e pra não ficar com cara de visita na hora da festa. Achei que seria válido, e foi. Trabalhei muito, foi muito barulhento e eu estou cansada até agora, mas foi legal.Claro que aconteceram aqueles momentos-celebridade: 'Essa é a outra filha de Vandy, Fulaaano, a caçula!' seguidos de um 'Ohhh!' cujas interpretações mais óbvias são de louvor à atitude nobre da mãe das minhas irmãs mais velhas por me receber tão gentilmente. Também há o olhar desconfiado de minha irmã, querendo pegar um delize meu no pulo do gato, para provar a si mesma que eu não sou tão perfeita quanto se pensa, mas existem as compensações.
Existe minha irmã Jana cuidando de mim, existem minhas sobrinhas lindas, espertas e fofas que dizem que 'titia Elisinha é boa' e querem dormir comigo, existe minha sobrinha lindinha e fofinha que chama todo mundo de mã-mã, por isso não estranhou o colo dessa tia aqui, e que ficou uma graça no biquíni que eu dei. Existiu o estreitamento do convívio e existe o meu pai... Passando os dois dias na casa dele eu vi o quanto ele está sozinho. Isso não é bom, mas me fez perceber que eu sou importante pra ele, mesmo que nem ele saiba disso. Observar de perto o sistema da casa do meu pai me fez ver que eu posso mudar alguma coisa. Vai demorar, eu vou precisar de muita paciência e perseverança, mas espero conseguir que ele, ao menos, levante da cama.

1 Comments:

Blogger Marina Rebuá said...

Família.... sempre tem uma coisinha q a gte mudar... Mas eu acho q eh justamente isso q nos ajuda a crescer e aprender a lidar com as pessoas lá fora...!

Bjos, querida!

7:27 PM  

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