Pensamento 'Cafezinho'
Sábado, enquanto boa parte dos meus amigos estava de braços suspensos, ouvindo Kleber Lucas e/ou Nívea, eu estava conhecendo um lugar muito lindo pra compensar o fato de não estar lá também! Eu nem sabia que o Goethe Institut era aberto, nem que era tão lindo, nem que rolava JAZZ por lá a 4 pilas. Fiquei contente, conversando abóboras significativas com o Jornalista-Metaleiro e, do nada, surgiu esse negócio de pensamento cafezinho.
Falávamos de música. Ele dizendo que não gosta muito de música nacional, mas que aprendeu a tocar violão a partir de sambinhas antigos. Eu dizendo que não gosto de gritaria na música porque não dá pra entender a letra e perde a graça. 'Prefiro letras que me façam parar e pensar', eu disse. 'Pra isso eu prefiro livro!', ele soltou. 'Mas com livro não dá pra pensar cafezinho', eu rebati. E continuei dizendo que não desprezo livros, mas que há coisinhas elementares, dentro de frases pequenas, nas quais se pode ficar viajando... Na verdade, pensamentos 'cafezinho' acontecem o tempo todo comigo. Basta eu parar de olhos atentos a alguma situação e ela derepente começa a ''falar''. Foi interessante meu sábado...
Ontem eu não tava com muito saco pra assistir a Final da Copa e fui pra Sici, fazer hora pra ir à Igreja. Nos domingos passados, ou eu não tava com vontade de ir, ou me atrasava. Ontem a minha vontade era ir pra A praia ver a lua cheia nascer, mas achei melhor ficar na minha. Como é que eu ia explicar que não gosto de praia, mas que aquela é especial pra mim? Chega de confusão na minha vida! Fui pra Sici continuar a ler a vida de uma mulher doida, de 28 anos, que tem que arrumar um acompanhante pra ir com ela ao casamento da prima pra não passar recibo de encalhada. Não é um livro pra pensar, é pra rir. É bom que se diga isso!
E lá vem outra semana...
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