Nossa Língua Portuguesa e outras coisas
Perceba que interessante: em inglês, as pessoas são e estão numa só palavra. Pra eles, ninguém pode estar triste, a pobre ciatura é triste e acabou! Nós somos diferentes... Eu, por exemplo, sou uma pessoa irritadiça, me irrito com bobagens e isto é um fato; e eu estou à flor da pele ultimamente. Tanto que estou me agarrando nessa esperança linguística para me propor uma mudança porque nem eu estou mais me aguentando. O fim de semana foi péssimo com brigas de família, muitas lágrimas, juras e uma dor de cabeça instantânea.
Briguei com minhas tias, as fofas e a quase-fofa que parece um trio elétrico. Acontece que a gente ouve piada a vida inteira e aguenta calado porque pensa 'daqui a pouco eu vou pra minha casa e este povo todo vai ficar aqui', só que elas me pegaram num período podre e eu revidei. Deu-se a melódia! Estamos brigadas e estamos todas mal, cada uma com seu quinhão. Elas estão esperando que eu me desculpe por ser mais nova e eu estou esperando minha raiva passar. Daqui a uns dias eu já nem me lembro os detalhes do que aconteceu e volto numa boa, agora é que não dá.
Ontem fui com mainha ver Tristão e Isolda. Não gosto muito de assitir a clássicos porque muita coisa é mudada a fim de tornar o trabalho mais comercial. Poxa vida, acabam falseando, não vêem! Eu não conhecia a lenda, só sabia que é anterior ao filme e à ópera, mas como minha experiência com Tróia não foi muito boa, já fui preparada pra não chorar por falsidades, mas não adiantou. Não aguento histórias de amor interrompidas e chorei horores, apesar disso eu estava certa: contaram uma versão irlandesa de Lancelot e Gwinevere. Estou lendo o que o Google conta sobre os dois e a história é bem mais interessante. Aliás, se tivessem feito desse jeito eu choraria bem mais!
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